O governo de Minas liberou quase R$ 500 mil para socorrer o cultivo do pequi no Norte do estado. O recurso é destinado ao Fundo Pró-Pequi, para o desenvolvimento de pesquisas sobre o alto índice de mortalidade das tradicionais árvores frutíferas do Cerrado mineiro. Em algumas regiões, a mortalidade alcança 60% das plantas, comprometendo a competitividade e a sustentabilidade do arranjo produtivo, estratégico para o sustento das famílias e para a economia local.
O pequi é o principal produto florestal não madeireiro extraído do Cerrado. Com mais de 3 milhões de plantas produtivas, Minas Gerais responde por 70% da produção nacional do fruto. Em 2019, o volume estadual alcançou pouco mais de 203 mil toneladas.
A comercialização do pequi e seus produtos corresponde a uma parcela significativa do Produto Interno Bruto (PIB) de alguns municípios da região, envolvendo mais de 15 mil famílias extrativistas, que têm na atividade sua principal fonte de emprego e renda.