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O dia da Mulher em meio a tanta misoginia
Novidades
Publicado em 08/03/2023

O dia Internacional da Mulher nasceu de luta e, nos dias atuais, esperava-se que elas estivessem colhendo os frutos dessas batalhas. Mas, não. O que se vê, entra ano e sai ano, são cenas de uma sociedade ainda machista e misógina. A onda do momento são os chamados “Red Pill” (Pílula Vermelha) movimento que exalta a supremacia masculina (?) e que atrai adeptos de todos os cantos do mundo. Sim, em pleno 2023, existem homens que defendem a ideia de que somos naturalmente superiores às mulheres em aspectos como inteligência, capacidade de liderança ente outros com base em exatamente porra nenhuma.

Não se sabe de onde tiram tanta sandice. O que se sabe é o perigo da disseminação desse tipo de ideia, haja visto a enorme quantidade de seguidores que estes grupos aderem diariamente nas redes sociais, inclusive de algumas poucas mulheres (Pasmem). Movimentos como o tal Red Pill tem um único “desserviço”: Espalhar ódio e discriminação contra as mulheres e como resultado violência e aumento nos casos de feminicídios, que já são altos.

Sem nos esquecer das falas de Arthur do Val, que viajou até Ucrânia em 2022 alegando estar em missão no país em guerra, mas na verdade só buscava sex* fácil com mulheres em situação de vulnerabilidade. Fora tantos outros casos que acontecem todos os dias no anonimato com mulheres que quase nunca tem como se defenderem.

Numa sociedade em que mulheres são violentadas e mortas diariamente, que mulheres ainda não são reconhecidas de maneira justa no mercado de trabalho é triste ainda termos que nos deparar com bizarrices como movimentos machistas que nada acrescentam, compostos por homens incapazes de aceitar que uma mulher tenha os mesmos direitos que eles, frutos de uma sociedade machista e patriarcal que se perdurou ao longo da história da humanidade e que teima em aceitar que precisamos mudar e evoluir como seres humanos.

Por Rildo Madureira

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